Worker Bee, upload feito originalmente por Zabrisky Point.
Como comentei aqui anteriormente, uma das hipóteses para o misterioso sumiço das abelhas, onde colméias inteiras desaparecem sem deixar vestígios de corpos e cadávares dos insetos, a chamada Desordem do Colapso das Colônias (ou CCD - Colony Colapse Disorder em inglês), é que seria um efeito colateral da expansão das plantações geneticamente modificadas nos Estados Unidos e Europa.
Uma matéria de Brit Amos publicado em 27/3/2008 no site Information Liberation - Death of the Bees: GMO Crops and the Decline of Bee Colonies in North America (Morte das abelhas: Agricultura transgênica e o declínio das colméias na América do Norte) - conclui que a ingestão de proteínas geneticamente modificadas (Organismos geneticamente modificados, GMO em inglês) é a causa do desaparecimento das abelhas, mais do que as teorias das ondas da telefonia celular, parasitas, fungos, passagens dimensionais, brechas de universos paralelos, etc.
Depois de imagens de instestinos das abelhas, o autor avisa que a ingestão de substâncias indigeríveis e artificiais criadas pelo homem vem eliminando as abelhas da mesma forma que causando câncer do cólon em seres humanos.
Por outro lado uma pesquisa publicada na revista Science e reproduzida no jornal Estadão, afirma que os transgênicos não são maisnocivos que os inseticidas, agrotóxicos e pesticidas, usados na agricultura há decadas, antes mesmo do fenômeno ainda inesplicado do desaparecimento das colméias. Segue abaixo a reprodução da matéria:
Transgênico não põe abelhas em risco maior que inseticida
8/6/2007 - Giovana Girardi, Jornal O Estado de São Paulo
Revisão de estudos com algodão e milho Bt sugere que eles apresentam algumas vantagens à natureza.
Cultivos de algodão e milho geneticamente modificados com o Bacillus thuringiensis (Bt) - que aumenta a resistência das plantas ao ataque de insetos - parecem ter um impacto relativamente pequeno em espécies que não são o alvo do inseticida, como borboletas e abelhas.
A conclusão, divulgada hoje na revista Science (www.sciencemag.org), é resultado de uma meta-análise feita em cima de 42 experimentos anteriores de campo e lança dúvidas sobre os eventuais problemas ao ambiente que podem ser causados pelos transgênicos. De certo modo também oferece uma resposta às suspeitas de que o cultivo de milho Bt estaria eliminando abelhas nos Estados Unidos.
A avaliação indica que os invertebrados que não são o alvo da tecnologia geralmente estão presentes em maior abundância nas plantações de algodão e milho Bt do que naquelas não transgênicas que utilizam inseticidas convencionais.
No entanto, o levantamento observa que, em comparação com campos de cultivo que não usam nenhum tipo de inseticida, a presença desses insetos é menor nas plantação geneticamente modificadas (GM).
Os autores, liderados por Michelle Marvier, do Instituto de Estudos Ambientais da Universidade Santa Clara, na Califórnia (EUA), escrevem que muitos dos experimentos usados para testar a segurança ambiental dos organismos geneticamente modificados são muito limitados para serem conclusivos.
Pesquisadores
De um modo geral, afirmam os pesquisadores, os trabalhos são pouco ponderam
replicados, são de curta duração ou levam em conta poucas variáveis. Somente que estudos comparando os vários estudos eles acreditam ser possível apresentar uma analisam visão mais generalizada sobre a interação entre a tecnologia Bt e os insetos. pequenas 'Nossa análise fornece algum suporte para a alegação áreas (das empresas) de que as plantas geneticamente modificadas podem reduzir aspectos ambientalmente indesejáveis da agricultura, particularmente o impacto dos inseticidas no que não é o alvo', escreve a equipe.
No entanto os cientistas ponderam que examinaram só um tipo de modificação genética e que as pesquisas trabalhavam com escalas pequenas de produção, em vez dos grandes sistemas agrícolas, existentes principalmente nos Estados Unidos, e misturam num mesmo campo transgênico e uso de inseticida tradicional.
Também não há na análise nenhuma ponderação sobre outros riscos ambientais, como a contaminação de outras plantas.
De qualquer forma, sociedades complexas como abelhas, cupins e formigas, em colapso e desaparecendo ao mesmo tempo que plantações de grãos transgênicos e os alimentos feitos com ingredientes geneticamente modificados se expandem de forma crescente, ainda deixando dúvidas sobre seus efeitos na natureza e na saúde das pessoas, pode ser uma visão assustadora e completar o quadro apocalíptico como mais um dos sinais do fim do mundo.
É muita coincidencia que o desaparecimento das colméias no Brasil tenha iniciado justamente, quando o plantio de Milho transgenico foi liberado no Brasil em 2008.
ReplyDeleteAssim como é muita coincidencia que esta doença já estivesse presente nos EUA, onde o milho transgenico já era liberado.
O fato de as abelhas operarias não serem mais mortas, por inseticidas, quando vão para as plantações de milho transgênico deve ser a causa provável.
É evidente que elas estão trazendo algum produto tóxico de volta para as colméias, e isto esta afetando diretamente na formação dos ovo, larva e ninfa.
Isto deve ser identificado urgentemente!!! O Colapso das abelhas polinizadoras pode levar à uma extinção de diversas espécies da natureza, animais, vegetais e a própria humanidade correm um Grande Perigo!!!