Asteróide próximo da Terra hoje dia 8/11/2011

Os astrônomos calcularam para hoje às 21h28 horário de Brasília o ponto mais próximo do asteróide 2005 YU55 em relação ao nosso planeta Terra. Matéria no site R7 publicado hoje - Nasa monitora asteroide que passa perto da Terra hoje - fala que o asteroide tem 400 m de diâmetro, equivalente ao comprimento de um porta-aviões e deve passar a uma distância mínima de 324.000 km, menos que a distância da Lua, que fica a cerca de 384.000 km da Terra.

Ainda segundo o R7, segue alguns trechos da reportagem:

(...) os cientistas já advertiram que a influência gravitacional do asteroide não terá nenhum efeito detectável na Terra, como marés ou movimentos nas placas tectônicas que causam terremotos. Embora esse asteroide costume realizar uma trajetória que o faz se aproximar periodicamente da Terra, bem como de Vênus e Marte, o encontro deste ano será o mais próximo dos últimos 200 anos.

Durante o monitoramento, os cientistas utilizarão as antenas de Goldstone e Arecibo, em Porto Rico, para rebater ondas de rádio no asteroide. Os ecos das ondas servirão para conhecer detalhes da superfície, forma, dimensões e outras propriedades do corpo celeste. As observações que o radar de Arecibo fez do asteroide em 2010 mostram que sua forma é quase esférica e viaja lentamente, com um período de rotação de aproximadamente 18 horas.

Os astrônomos indicam que a última vez que uma rocha espacial desse tamanho se aproximou tanto da Terra foi em 1976 e que a próxima aproximação conhecida de um asteroide com tais dimensões será no ano 2028.

A Nasa detecta e rastreia habitualmente os asteroides e cometas que passam perto da Terra usando telescópios terrestres e espaciais com seu programa Observação de Objetos Próximos à Terra, apelidado de Spaceguard, para detectar se algum pode ser potencialmente perigoso ao planeta.

O blog Radar Científico no site do Estadão aproveitou aproximação do corpo celeste e reproduziu algumas informações do site Space: Como defender a terra de um asteróide em rota de colisão. Alternatativas otimistas e drásticas, que não convem comentar aqui neste blog que discute os sinais do fim do mundo e do apocalipse :-)

No blog o Livro do Mundo, o post sobre o asteróide - Asteroide YU55 dia 8 - publicado em 28/10/2011, o comentário de Carlos Alberto Castilho alerta para a proximidade do dia 11/11/11 como um fator de temor e alarme. O post ainda continua descrevendo as condições do avistamento para quem quiser se preparar para observar o fenômeno:

(...) A oportunidade proporcionada pelo sobrevoo do asteroide é vista como tão extraordinária que os cientistas têm esperanças de que as observações revelem mais do que seria possível para um objeto escuro e, do ponto de vista astronômico, pequeno, como é esse mundo minúsculo.

Os astrônomos calcularam que o asteroide se moverá a uma velocidade de mais de 17 luas por hora. Isto é, o objeto viajará a uma velocidade tal que cobrirá uma distância equivalente 17 luas enfileiradas, em uma hora. Isso dá cerca de 0,3 diâmetro da Lua por minuto. Um movimento assim, tão rápido, será facilmente visível por astrônomos amadores através de telescópios pequenos, com abertura a partir de 15 cm.

Uns dois dias depois de sua maior proximidade, o movimento aparente do YU55 pelo céu diminuirá consideravelmente, embora o objeto se mantenha consideravelmente brilhante. Por essa razão, dizem os cientistas, a campanha de observação continuará por três ou cinco dias depois do 8 de novembro.

Algo que poderá ser captado, com base no estudo fotométrico que será feito, é a evidência de mudança do estado rotacional do asteroide, causado pelo puxão do campo gravitacional da Terra.

Por todas essas razões, a passagem do asteroide YU55 está sendo aguardada com enorme expectativa, não só pelos astrônomos e cientistas. De fato, o evento deve despertar o interesse geral, tendo em vista o risco potencial que esse arranha-terra representa.

Asteroides, meteoros, cometas, planetas x, meteoritos, explosões em Urano e no Sol, como acontece desde o início da nossa civilização, o céu e o universo refletem nossos limites e são fontes inesgotáveis de sinais do fim do mundo.