Com as recentes explosões solares este ano e a expectativa que as atividades eletromagnéticas aumentem até 2012 vale resgatar a informação de que os cientistas descartam a hipótese do sol explodir completamente. As estrelas que explodem em supernova são aquelas de 5 a 10 vezes maior do que o sol. Em alguns bilhões de anos o fim do sol, e consequentemente do nosso planeta, será gradativo e ele terminará como uma estrela anã branca. Antes disso, o sol vai expandir até Marte, como uma estrela gigante vermelha, e o calor nesta fase destruirá a Terra.
Em declarações respondendo ao site Terra Educação - Um dia o sol vai explodir? - a astrônoma Thaisa Storchi Bergmann da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), explica este processo:
"Estrelas como o Sol morrem menos catastroficamente. O Sol, daqui a alguns bilhões de anos, vai comecar e expandir suas camadas externas, que se extenderão até a distância de Marte, aproximadamente. Depois, o Sol vai perder as camadas externas, chegando na fase de nebulosa planetária. O que sobrar será uma uma estrela muito compacta, com cerca de uma massa do Sol e compactada num raio igual ao da Terra, a chamada anã branca."
O fim do sol representa a certeza do fim do mundo, sem profecias ou adivinhações, apenas a certeza da ciência e dos números. Como naquela piada onde uma velinha assistia a palestra de astronomia explicando o ciclo de vida das estrelas e o palestrante disse que o sol ia acabar em alguns bilhões de anos e o mundo ia acabar. A velhinha agitada se levanta e pergunta assustada: - quando professor??? Ele repete: - daqui a alguns bilhões de anos senhora. A velhinha suspira aliviada: - ufa, pensei que fossem milhões de anos...
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